quinta-feira, 21 de abril de 2011

' black .


Amanheceu. A dor que encontrei no peito é de uma profundidade absurda, pesou meu corpo, puchou minha mente, vem arrastando minhas palavras. O que sinto agora não se explica, não tem como definir, é uma crise interna de identidade que veio me rondar, tirar meu sussego e me apavorar. As janelas quando se abrem não me mostram a cor do sol, não me deixam ver a cor do céu, me lançam no olhar a escuridão de um preto que eu tanto falo gostar, mas que traz a sensação de solidão, de amargura, de vazio, de monstro, o preto sem cor, o preto sem vida, o preto que não quero, o de medo. Agora chove, as gotas de água martelam no chão, como minhas lágrimas batem no teclado, e são essas que preenchem o vazio que em mim agora há, o vento gelado e o burburinho da chuva me deixam cientes das consequencias que virão, da negritude que surgirá...



ps: Hoje não estou nada bem, espero melhorar... 

Escrito por: KeilaBispo'

2 comentários:

  1. Não te apavores, como disse Heleusa Câmara em Quarenta Graus de Outono, "a purificação caminha pela própria constatação da fragilidade."

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  2. obg pelas palavras amor, sempre me confortam nesses momentos de afliçao'. *-*

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